Tolo com um nobre coração, seu esforço desmedido para enxergar acaba o cegando.
Precisa organizar sua mente congestionada, nortear seu foco desfocado, abrir frestas em seu labirinto sem saída. Resgatar sua força, sua esperança, sua vitalidade. Desvirar a versão que ele próprio inverteu de sua imagem.
Deixar sua alma ser liberta, para que possa correr de verdade. Que possa transformar sua existência em vida, e que finalmente ande pelas estradas de Tessália, colhendo seus cogumelos, assoviando canções puras, escrevendo poesias e por fim convertendo seus medos em amor.
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Estive há muito tempo fugindo do chamado, mas me rendi. Não dá pra se esquivar dos amores verdadeiros, das paixões deliberadas e nem do que te proporciona sonhos. Fingir é fácil, mas te seca o coração. E é dolorido ter a alma presa, quando todo seu corpo e mente clamam por liberdade. Então, vou quebrar cada corrente que vem me secando, que vem me prendendo, e irei encontrar a plenitude por meio das prosas, contos e poemas. Vou finalmente corresponder ao meu amor verdadeiro. Então fico grata, de poder e saber que serei feliz escrevendo. Um cogumelo ao Centauro, e uma caneta à mim, e que comece nossa trajetória.Dedico esse texto à todos que me incentivaram a construir/sair do caos escrevendo. E principalmente, ao Peter que desenhou com muito carinho para o blog e Arianne que me ajudou a personalizá-lo. Chá de cogumelo a todos vocês.
Muito bom seu primeiro texto
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