terça-feira, 28 de agosto de 2012

Sapos e rotina!

Hoje é mais um daqueles dias em que você acorda sem humor, sorrisos ou inspiração. Foi tudo sugado na noite anterior, por lobas imperiosas.
Você respira, conta até dez,cem,mil; pra resistir a tentação de não vomitar os sapos guardados há três,quatro, cinco anos.
Se você para pra pensar, isso se torna perigoso, eu fabricando um câncer, na esperança de agir de boa fé ou ao menos amenizar o que já é um atrito, um campo minado por natureza.
Tens a língua afiada, pronta para metralhar qualquer coisa, esteja ela eficientemente boa e preparada, esteja ela já morta e soterrada. Destila o amargor que trás no teu coração em tudo.
O meu único erro é persistir nas minhas próprias acomodações, e continuar nessa lama, nesse círculo que só me faz mal, mas que no fim das contas me rende um 6,0, e é a única coisa que ando precisando no momento.
Sapos engolidos, sapos refletidos, sapos guardados, sapos já em digestão, sapos ainda frescos, sapos prontos para saírem. A arte de engoli-los eu aprendi cedo, e esse foi o meu mau. Só cuidado,  quando eu começar a cuspi-los. Darei sapos ao mundo, porque é do mundo que vem os malditos sapos, que geram a ordinária gastrite ou a infeliz  úlcera. 

Obs: Esse texto poderia ser resumido em um simples: “Vá se danar!